Associação Brasileira da Construção

Industrializada de Concreto

CNI: confiança da construção tem forte queda em novembro

O Índice de Confiança do Empresário (Icei) da indústria da construção, pesquisado pela Confederação Nacional da Indústria, caiu 6,2 pontos em novembro, para 53,9 pontos. Todos os componentes do Icei registraram queda. Destaca-se o índice de expectativas sobre a economia brasileira para os próximos seis meses, que indica migração de otimismo para pessimismo dos empresários da construção pesquisados.

Entre outubro e novembro de 2022, o índice caiu de 59,9 pontos para 48,3 pontos, cruzando a linha divisória dos 50 pontos, que separa o otimismo do pessimismo. Foram pesquisadas 380 empresas, sendo 144 pequenas, 159 médias e 77 grandes, entre 1 e 10 de novembro.

Todas os índices de expectativas dos empresários da construção registram forte queda em novembro de 2022. Eles mostram otimismo bem mais moderado que em meses anteriores. Na comparação com outubro de 2022, em novembro os empresários disseram esperar, para os próximos seis meses, menor crescimento da atividade e menor número lançamento de novos empreendimentos e serviços.

Os entrevistados também pretendem comprar menos insumos e matérias-primas e aumentar menos o número de empregados.

Intenção de investir
Em novembro, o índice de intenção de investimento da indústria da construção caiu 1,5 ponto, para 44,8 pontos. Apesar da queda, a intenção de investimento segue elevada comparativamente à sua média histórica (36,4 pontos).

Atividade e emprego desaceleram
O índice de evolução do nível de atividade da indústria da construção caiu para 50 pontos em outubro, indicando estabilidade frente a setembro. Esta estabilidade ainda se situa em patamar elevado, pois ocorre após quatro meses consecutivos de forte avanço.

O índice de evolução do nível de número de empregados da construção recuou para 50,6 pontos em outubro, indicando desaceleração.

Utilização da capacidade
Em outubro, a utilização da capacidade operacional da construção não variou, permanecendo em 68% pelo quarto mês consecutivo. É o mais elevado nível de utilização da capacidade operacional na construção para um mês de outubro desde 2013.

Matéria publicada no Sinduscon-SP

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