Associação Brasileira da Construção

Industrializada de Concreto

Confiança declina entre empresas de obras de infraestrutura

O Índice de Confiança do Empresário (Icei) da Indústria da Construção avançou 0,5 ponto em junho, para 56,7 pontos. Mas a confiança variou de forma distinta entre os segmentos. Nas construtoras de obras de infraestrutura, a confiança caiu 2,2 pontos, com recuo em todos os componentes do índice. Já nas construtoras de edifícios e nos serviços especializados, a confiança avançou 1,2 ponto e 3,9 pontos, respectivamente.  
  
Os dados são da Sondagem da Indústria da Construção, realizada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) com 400 empresas, sendo 139 pequenas, 173 médias e 88 grandes, de 1° a 9 de junho. A pontuação vai de 0 a 100, denotando satisfação ou otimismo a partir de 50.  
  
Expectativas permanecem otimistas  
Os empresários seguiram manifestando expectativas positivas para todas as variáveis analisadas, em todos os setores da construção. Porém, todos os índices de expectativas registram queda em junho de 2022, na comparação com maio.  
  
As quedas foram puxadas sobretudo pelo setor de obras de infraestrutura, que registrou otimismo bem mais moderado em relação ao nível de atividade, número de empregados, número de novos empreendimentos e compra de insumos e matérias-primas para os próximos seis meses.  
  
Nas construtoras de edifícios, as expectativas oscilaram pouco para as mesmas variáveis, enquanto nos serviços especializados houve avanço de todas as expectativas para os próximos seis meses.  
  
Intenção de investir cai  
Em junho, o índice de intenção de investimento da indústria da construção caiu 2,5 pontos, para 42,3 pontos. Apesar da queda, o índice ainda está elevado na comparação com a sua média histórica, de 35,9 pontos.  
  
Atividade e emprego  
O índice do nível de atividade ficou em 49,5 pontos em maio. O resultado foi puxado por uma queda na atividade do setor de obras de infraestrutura, cujo índice ficou em 47,5 pontos. Nos setores de construção de edifícios e serviços, houve avanço no nível de atividade. Os índices ficaram em 51,2 pontos e 52,6 pontos, respectivamente.  
  
O índice de evolução do número de empregados ficou em 48,9 pontos, indicando recuo do número de empregados em relação a abril. O resultado foi puxado por um desempenho negativo do setor de obras de infraestrutura, cujo índice ficou em 48,3 pontos. Na construção de edifícios e nos serviços, houve aumento do emprego. Os índices ficaram em 50,8 pontos e 51,3 pontos, respectivamente.  
  
Utilização da Capacidade  
Em maio, a Utilização da Capacidade Operacional (UCO) recuou um ponto percentual em relação a abril, para 66%, o segundo recuo consecutivo, de mesma magnitude.  
  
Apesar do recuo, a UCO tem o seu melhor maio desde 2014, quando se situava em 70%. 

Matéria publicada no Sinduscon-SP 

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