O nível de atividade médio do setor da construção no 3º trimestre deste ano é o maior para o período desde 2020. Contudo, o segmento vivencia um grande desafio, que engloba a falta de insumos e o aumento exagerado nos custos. Segundo avaliação de especialistas da CBIC, muitas empresas atrasam obras por conta do atraso da entrega dos materiais ou aumentam o custo invisível, que não aparece no INCC.
Para corroborar com essa avaliação, o jornal O Estado de São Paulo publicou um artigo de opinião que ressalta como as obras paradas multiplicam custos, pois a retomada gera custos adicionais para remediar os desgastes, e o abandono significa o desperdício de recursos investidos até aquele ponto.
Outra questão levantada em uma matéria na BAND e repercutida na Revista Grandes Construções é a falta de mão e obra. Embora o setor de construção civil esteja em alta no Brasil, as empresas não estão conseguindo achar profissionais com a qualificação necessária para contratação.
Sobre a industrialização, o tema foi destaque em dois eventos do setor na semana passada. No Concrete Show, falou-se da tendência do uso da construção modular em projetos imobiliários e, na Jornada promovida pelo portal AECweb, foram apresentados o contexto da digitalização e da industrialização, como esses dois conceitos estão interligados, a aplicação de sistemas construtivos industrializados de concreto e seus benefícios para os empreendimentos imobiliários.
Por fim, newsletter traz ainda a avaliação dos associados da Abramat sobre os resultados do setor em outubro; uma matéria sobre a proposta do sistema Confea/CREA para a residência de estudantes recém-formados nas universidades de engenharia; e a cobertura de três eventos do setor: Webinar da Abrainc sobre inovação e produtividade no mercado imobiliário, o Seminário do Sinduscon sobre tecnologia de estruturas de edificações, e o seminário sobre BIM durante o ENIC
Um abraço a todos.
Iria Lícia Oliva Doniak
Presidente Executiva