Associação Brasileira da Construção

Industrializada de Concreto

Impactos dos aumentos de preços de materiais no setor da construção

Os impactos dos aumentos de preços de materiais da construção sobre as construtoras foram debatidos na reunião do CTQ (Comitê de Tecnologia e Qualidade) do SindusCon-SP, conduzida por seu coordenador Rodrigo Von Uhlendorff, com a participação de Odair Senra, presidente da entidade.
 
O vice-presidente Renato Genioli chamou a atenção sobre as dificuldades das construtoras diante de aumentos de preços abusivos. O vice-presidente Francisco Antunes de Vasconcellos Neto destacou a necessidade de articulação das ações do SindusCon-SP sobre a questão com as das demais entidades afetadas do setor. Rodrigo Von destacou que as empresas têm buscado racionalizar custos e elevar a produtividade. 
 
Emissões de carbono 
Vasconcellos relatou que o Sidac (Sistema de Informação do Desempenho Ambiental da Construção, um sistema para cálculo da pegada ambiental de materiais do setor) fornecerá fatores de emissão de carbono ao CECarbon, a calculadora de consumo energético e emissões de carbono de edificações. 
 
O vice-presidente disse que o SindusCon-SP firmou parceria com a Abrainc (Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias), para a emissão padronizada, pela CECarbon, de relatórios de emissão de carbono, e para a certificação desses relatórios. O banco de dados junto gerado pela calculadora e os relatórios permitirão ao SindusCon-SP discutir com o governo padrões específicos da indústria da construção para as emissões, completou. 
 
De acordo com Vasconcellos, em paralelo a entidade segue acompanhando, no Procel Edifica da Eletrobras, as tratativas para a regulamentação da futura compulsoriedade de etiquetagem de eficiência energética das edificações, bem como a capacitação das empresas para tanto e como as pequenas e médias empresas poderão fazer a compensação das emissões. Até 2037, as edificações públicas novas deverão ter o nível A de etiquetagem, e as privadas, o nível C, começando pelos municípios com mais de 100 mil habitantes. 
 
A entidade também tem dado contribuições sobre a medição e a redução das emissões das obras, ao Plano de Ação Climática do Estado de São Paulo, que exigirá a diminuição de 30% das emissões de carbono até 2030.  

Matéria publicada no Sinduscon-SP

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