A Abramat (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) divulga a nova edição do Termômetro da Indústria de Materiais de Construção, pesquisa de opinião realizada com as lideranças das empresas associadas.
Segundo a entidade, o estudo aponta ceticismo entre os associados a partir da análise das vendas em março.
A publicação também destaca a opinião das empresas sobre as pretensões de investimento nos próximos 12 meses, que apresenta nova queda, com redução de 10% em relação ao mês anterior.
O termômetro da Abramat aponta que, para 50% das empresas associadas, o faturamento no mês de março foi considerado “Regular”.
Já para 45% o período foi “Muito Bom” ou “Bom”, enquanto os demais 5% consideraram o terceiro mês do ano “Ruim”.
As projeções para abril indicam desempenho levemente positivo: 50% esperam um mês “Bom” ou “Muito Bom”, enquanto 45% projetam um mês “Regular” e apenas 5% “Ruim”.
Já em relação à pretensão de investimentos nos próximos 12 meses, o setor aponta nova queda no otimismo.
De acordo com o Termômetro, 55% dos associados pretendem investir nos próximos 12 meses, ante 65% no mês anterior.
“A pesquisa mostra que a indústria de materiais de construção segue cautelosa com os rumos da economia brasileira, principalmente em relação a taxa Selic, que se mantém em patamar elevado”, explica Rodrigo Navarro, presidente da Abramat.
Apesar da cautela, o executivo aponta um otimismo moderado entre os associados, em parte pelas eventuais reformas estruturantes a serem viabilizadas este ano.
“Pela Abramat, continuamos trabalhando de forma incisiva junto a entidades e governos, haja visto que passamos a integrar o novo Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável (CDESS) do Governo Federal, com objetivo de atingir crescimento de 2% este ano”, completa Navarro.
Matéria publicada na Grandes Construções