Associação Brasileira da Construção

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Live: Economista fala sobre os principais dados econômicos do País

A economista da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Ieda Vasconcelos, apresentou em sua live, nesta sexta-feira (13) os principais dados sobre o avanço da inflação, da taxa de juros, do mercado de trabalho e, ainda, as projeções do desempenho da economia nacional para 2022. Também destacou o aumento no custo da Construção e a importância da redução da tarifa de importação do aço e os seus impactos positivos para o setor. 

Foi destacado que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central divulgou no início do mês de maio, o aumento na taxa Selic para 12,75%. Com o objetivo inicial de conter a inflação do país, esse já é o décimo aumento seguido da taxa. Com isso, o Brasil se encontra em primeiro lugar no ranking mundial da maior taxa de juros real do mundo. A economista explicou que o Brasil supera até a Rússia. “O segundo lugar no ranking deste triste ranking está na Colômbia, com 3,86%. Até a Rússia, que se encontra em guerra e, apesar de sofrer sanções do mundo inteiro, está em 6º lugar”, disse Ieda. 

Durante a live, a economista explicou que a taxa Selic influencia naturalmente todas as taxas, mas tranquilizou dizendo que os seus aumentos não estão diretamente ligados à taxa média de crédito imobiliário. “De acordo com dados do Banco Central, em março de 2021, quando a Selic estava em 2%, a taxa média do crédito imobiliário estava em 7%. Hoje, com 12,75% na Selic, a taxa média do crédito imobiliário está em 9,5%”, exemplificou. Com isso, Ieda apontou ainda que as taxas estão muito atrativas para quem quer comprar um imóvel.

Em relação a inflação, Ieda destacou: “Pelo segundo ano consecutivo o Brasil vai ultrapassar o limite superior da meta: a expectativa é de que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo encerre o ano em 8%”, apontou a economista.

Em relação ao aumento dos custos da construção é necessário constante acompanhamento e atenção. No mês de abril, o INCC registrou elevação de 0,95%. Com o frequente crescimento no preço dos insumos nos últimos anos, Ieda Vasconcelos destacou a decisão do governo federal esta semana sobre a redução da tarifa de importação do aço e destacou a importante participação da CBIC para essa conquista. “A CBIC luta há mais de 8 meses pela redução da tarifa de importação, para regularizar os preços da oferta no cenário nacional, e essa semana nós tivemos essa conquista muito importante!”, comemorou.

Matéria publicada na Agência CBIC

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