A construção civil encerrou o segundo trimestre de 2022 com 7,487 milhões de pessoas ocupadas no país, crescimento de 3,8% em relação aos primeiros três meses do ano (7,213 milhões). São 274 mil novas ocupações em três meses. Os dados foram divulgados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (PNAD Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em relação a igual período de 2021, o setor registrou um crescimento ainda mais expressivo: alta de 11,2% ou 753 mil novas ocupações.
Analisando a série histórica da PNAD Contínua – mercado de trabalho formal e informal -, o número de ocupados no setor é o maior, para um segundo trimestre desde 2016 (7,538 milhões).
Dados do emprego formal, divulgados no dia 28/07 pelo Ministério do Trabalho, também confirmam o maior dinamismo do mercado de trabalho da construção civil nos primeiros seis meses do ano, o que contribuiu para a revisão da projeção de crescimento. “A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) estima incremento de 3,5% do PIB do setor em 2022. Caso confirmado, será o segundo ano consecutivo de alta superior ao PIB nacional”, destacou a economista da entidade, Ieda Vasconcelos.
PNAD Contínua: cai taxa de desemprego no país
Ainda de acordo com a pesquisa, a taxa de desemprego no País alcançou 9,3% no segundo trimestre, menor patamar para o período desde 2015. O número de pessoas desocupadas no Brasil passou a ser de 10,08 milhões, 4,751 milhões a menos do que o registrado em igual período de 2021 (14,832), o que representou uma queda de 32%.
“O número de trabalhadores informais chegou a 39,3 milhões, mas notícias positivas também precisam ser destacadas. As expectativas para o crescimento da economia nesse ano seguem ganhando força. A última pesquisa Focus, realizada pelo Banco Central, indica que o PIB do Brasil crescerá 1,93% em 2022. A pesquisa de 07/01/22 indicava crescimento bem mais modesto 0,28%”, frisou Vasconcelos.
Matéria publicada na Agência CBIC