A economista do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG) e da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Ieda Vasconcelos, avaliou, durante o Construa Minas, que a economia nacional surpreendeu no primeiro semestre de 2022, após dois anos desafiadores de pandemia. “Percebe-se uma retomada significativa das atividades e uma projeção positiva para 2023. Essas condições mais favoráveis derivam de muitos fatores, entre eles o Auxílio Brasil, a liberação do FGTS e avanço da vacina”.
Acompanhando esse crescimento, o setor de construção civil cresceu 9,7% em relação ao ano passado e para 2022 espera-se um percentual ainda maior. Durante o painel foi destacado que o segmento cresce há oito trimestres consecutivos, já que foi considerado um setor essencial durante o período de isolamento e pode continuar suas atividades. No entanto, existem algumas dificuldades. “O estoque de unidades de imóveis disponíveis está baixo e os valores dos materiais de construção estão muito elevados, dificultando novas construções”, destaca a economista.
Apesar disso, para profissionais da construção civil os próximos meses parecem bem promissores. O setor é o futuro do país, pois movimenta grande parte da economia do país. Por isso, com os investimentos certos e atenção nos indicadores econômicos, o segmento só tende a crescer.
Matéria publicada na Agência CBIC