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É hora de mobilizar o país por uma nova industrialização, diz Ricardo Alban

O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, afirma que é a hora de mobilizar o Brasil por uma nova industrialização. "Depois de anos de declínio, temos uma oportunidade única, talvez a última dessa geração, de revitalizar o nosso setor e entregar ao Brasil tudo que uma indústria forte e dinâmica pode entregar a um país: desenvolvimento econômico e social, com inovação e geração de empregos de mais qualidade", disse.

O empresário tomou posse como presidente da CNI, à frente da nova diretoria, que exercerá mandato de 2023 a 2027. Alban lembra que o Brasil tem um governo e um Congresso novos, com consciência das oportunidades e dispostos a serem parceiros indispensáveis da neoindustrialização.

"Avanços tecnológicos, a digitalização da indústria 4.0, a nova economia verde e a revisão geopolítica das relações comerciais abrem oportunidades inéditas para a indústria no Brasil. Não podemos desperdiçá-las", explica.

Segundo Alban, a nova industrialização que se desenha também pede uma nova gestão na CNI. Ele reconheceu o bom trabalho feito pelas últimas gestões, como a do seu antecessor, Robson Braga de Andrade, e pretende intensificar os trabalhos da CNI para dar foco total nos eixos da neoindustrialização.

Ele lembra que a CNI não faz nada sozinha. "Precisamos de todos. Dos pequenos industriais do interior desse grande país aos grandes industriais brasileiros e globais, que precisam cerrar fileiras com a Confederação. Temos que pensar de forma sistêmica, internacional, nacional e regional", garante.

Foco no aumento da competitividade e da produtividade

A prioridade de Alban à frente da CNI será no aumento da competitividade e da produtividade das indústrias no Brasil. "A indústria brasileira vem perdendo a capacidade de competir nos mercados globais, o que é retratado de forma cristalina na nossa produtividade. A produtividade da indústria de transformação brasileira caiu quase 1% ao ano desde 1995. Enquanto cada hora trabalhada no Brasil gerava R$ 45 em produtos em 1995, hoje ela gera só R$ 36", avalia. Segundo ele, o Brasil tem o que precisa para dar o salto de qualidade: 

"Temos, nós todos aqui, industriais resilientes, calejados, corajosos, dispostos e capazes de enfrentar tantas dificuldades para produzir, gerar e distribuir riqueza pelo Brasil. Sempre contando com a imprescindível cumplicidade de todos os colaboradores industriais, que completam a relação capital e trabalho", diz Alban.

O novo presidente da CNI afirma que, de sua experiência como presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), ele levará o diálogo, o aumento da eficiência e das entregas e a missão fundamental de atender à indústria. "Vamos transformar esse país pela indústria. A CNI está pronta para caminhar nesse grande objetivo, sempre ao lado de todas as indústrias no Brasil, com suas lideranças setoriais e regionais, e toda a nossa força de trabalho. Acreditem, vale a pena", afirma Alban.

Matéria publicada na Agência de Notícias da Indústria

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