Associação Brasileira da Construção

Industrializada de Concreto

Simpósio ABECE Universidades aponta que a UHPC vai avançar junto à pré-fabricação

A academia, a indústria e os escritórios de projetos e engenharia de estruturas estiveram reunidos no 6º Simpósio ABECE – Universidades de Engenharia de Estruturas, que foi realizado pela Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural (ABECE), em parceria com a EPUSP (Escola Politécnica da Universidade de São Paulo), PUC-Campinas (Pontifícia Universidade Católica de Campinas), UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas) e UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), no dia 3 de agosto, em Campinas, interior de São Paulo.

O Simpósio teve correalização da Abcic e discutiu o tema “Aplicações do Concreto de Ultra Alto Desempenho”. Para a engenheira Íria Doniak, presidente executiva da Abcic, o evento ressalta a importância dessa integração entre os projetistas de estruturas, a indústria e a academia para a manutenção de um ambiente colaborativo, que contribua o desenvolvimento da engenharia e da construção do país. “Os desafios enfrentados pelo nosso setor apontam a industrialização como um caminho seguro e assertivo para superá-los e, também, para a maior aplicação e novos materiais e novas tecnologias”, afirmou.

Antes da realização do Simpósio, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) implementou duas comissões de estudo, no âmbito do CB-02 e CB-18, para lançar normas relacionados ao UHPC, em duas áreas: projeto e materiais e caracterização.

A primeira palestra “Comportamento e dimensionamento à flexão” foi ministrada pelo engenheiro Guilherme Parsekian, professor associado da UFSCar, diretor de publicações do IBRACON e diretor-adjunto da Regional SP/Central da ABECE. Na sequência, o engenheiro Leandro Trautwein, professor associado da UNICAMP, proferiu a palestra “Comportamento e Dimensionamento do Esforço Cortante”. 

O tema “Composição, dosagem e produção de UHPC” foi abordado pelo engenheiro Roberto Christ, professor da Unisinos (Universidade Vale dos Sinos), que enfatizou que o UHPC está ligado ao pré-fabricado de concreto. “Não podemos falar de UHPC na construção convencional porque não temos equipamento e não temos controle de qualidade como tem indústria. UHPC é pré-fabricado na veia. É assim no mundo”. 

Após o intervalo, a programação do Simpósio foi retomada com a apresentação do engenheiro Marco Carnio, professor da PUC-Campinas, sobre o trabalho do CT 303 – Comitê Técnico IBRACON/ABECE – GT5 Estruturas de UHPC. Já o engenheiro Marcelo Waimberg, sócio da EGT Engenharia, falou sobre “O trabalho do TG 6.5 fib de pontes pré-fabricadas e as possibilidades de uso do UHPC”. Waimberg representa a Abcic nesse Grupo de Trabalho. 

A palestra seguinte, com o tema “Controle da qualidade para o UHPC”, foi ministrada pelo engenheiro Antonio Figueiredo, professor titular da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (POLI-USP), que salientou que “o UPHC tem uma vocação natural de ser vinculado à pré-fabricação, pela leveza que ele consegue no transporte e na produção e por ser uma material de muito maior exigência no controle de produção”. A apresentação de encerramento foi proferida pelo engenheiro Sri Sritharan, professor titular da Iowa State University, que abordou o tema “As aplicações da UHPC na América do Norte”. 

A cobertura completa do Simpósio estará na edição 29 da Revista Industrializar em Concreto.
 

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