ABRAINC e Brain discutem perspectivas do mercado imobiliário brasileiro para 2026

A ABRAINC, em parceria com a Brain Inteligência Estratégica, realizou o webinar “Perspectivas 2026: O que esperar do Mercado Imobiliário Brasileiro”, que reuniu lideranças do setor para debater cenários, desafios e oportunidades que devem influenciar o mercado imobiliário nos próximos meses.

Participaram do encontro Renato Lomonaco, diretor Econômico da ABRAINC; Cláudio Carvalho, CEO da A/W Realty; Eduarda Tolentino, CEO da BRZ Empreendimentos e Fábio Tadeu Araújo, CEO da Brain Inteligência Estratégica. O evento apresentou análises detalhadas sobre tendências do mercado, comportamento do consumidor, projeções macroeconômicas e expectativas para lançamentos e preços dos imóveis.

Um dos destaques do webinar foi a apresentação de dados sobre as preferências de lazer dos brasileiros. De acordo com o estudo da Brain, entre as cinco opções mais desejadas, piscina, academia e salão de festas se mantêm como líderes. O levantamento também mostra que a renda influencia diretamente o conceito de lazer: para famílias com renda até R$ 5 mil, o item mais valorizado é o playground; já acima de R$ 15 mil, destacam-se espaços ligados ao bem-estar, especialmente piscinas e academias.

O evento também trouxe uma leitura detalhada da evolução econômica dos últimos 12 meses e das expectativas para o próximo ano. Embora parte da população ainda avalie negativamente o momento econômico, há uma melhoria gradual no otimismo para os próximos 12 meses — tanto no âmbito pessoal quanto no cenário do país.

O estudo mostra que a intenção de compra de imóveis nos próximos 24 meses permanece significativa, especialmente entre os consumidores da Geração Z, para os quais 62% manifestam algum grau de intenção de adquirir um imóvel.

Quanto à expectativa de preços, quase metade dos entrevistados acredita que os imóveis ficarão mais caros no próximo ano.

A pesquisa também destacou os principais fatores de preocupação dos brasileiros por geração. Baby Boomers e Geração X destacam violência e segurança como principal preocupação. Já Geração Y e Z têm como maior apreensão a inflação e o aumento dos preços, refletindo o impacto direto do custo de vida na decisão de compra. 

Matéria publicada na Abrainc