Apontada como importante atividade econômica, além de ser grande empregadora, a construção civil é também um dos setores que mais consomem recursos naturais (30%) e energia (40%). Também contribui com 30% das emissões de gases de efeito estufa no mundo, segundo dados do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma).
Neste cenário, o desenvolvimento de tecnologias e a adoção de materiais de baixo impacto ambiental estão permitindo à indústria da construção melhorar seus impactos em relação ao meio ambiente e reduzir custos e tempo, além de apresentar obras cada vez mais sustentáveis e eficientes.
O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Renato Correia, diz que investir em inovação, em tecnologia e em novos materiais é uma estratégia inteligente, sustentável e importante para agregar valor aos projetos, reduzir custos operacionais e garantir vantagens competitivas. “Há um maior comprometimento da indústria da construção com a agenda ambiental”, aponta.
Correia diz que o setor está voltado para a descarbonização e, por isso, tem buscado ferramentas de medição da emissão de gases de efeito estufa. “Hoje, contamos com uma calculadora de consumo energético e emissões de carbono, o CECarbon, conduzida pelo SindusCon-SP, entidade associada à CBIC. O recurso permite mensurar o impacto desses indicadores e a forma de reduzi-los.”
Já a indústria brasileira de materiais de construção, segundo Laura Marcellini, diretora técnica da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), vem inovando continuamente para reduzir impactos ambientais de seus processos produtivos, com medidas como a implantação de sistemas de reuso de água, substituição de fontes de energia por outras renováveis e otimização do consumo de água e energia, entre outros.
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