As expectativas da indústria da construção para o nível de atividade, número de empregados, compra de matérias-primas e novos empreendimentos avançaram em fevereiro em relação a janeiro deste ano, de acordo com a Sondagem Indústria da Construção (SIC), da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
O aumento também ocorreu na comparação com os últimos 12 meses. Foram ouvidas 428 empresas, sendo 157 de pequeno porte, 183 de médio porte e 88 de grande porte, entre 1° a 10 de fevereiro de 2022.
O índice de expectativa do empresário em relação ao nível de atividade subiu em 1,2 ponto, para 58,5 pontos e de compra de insumos e matérias-primas passou de 55,9 para 56,9 pontos.
O indicador de novos empreendimentos e serviços aumentou 0,8 ponto e alcançou 56,6 pontos. Em relação ao número de empregados, a alta foi de 55,5 para 55,9 pontos.
De acordo com o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, a expectativa para o nível de atividade atingiu o maior patamar desde o pré-pandemia.
“Nos últimos dois meses, todos os índices de expectativas começaram a subir na comparação com o mês anterior, sendo que a expectativa de contratações cresce há cinco meses. Esse comportamento nos indica um otimismo crescente e cada vez mais disseminado entre as empresas”, explica.
Em janeiro, a atividade e o emprego da construção registraram queda pelo terceiro mês consecutivo. As quedas de janeiro de 2022, no entanto, foram menos intensas do que as de janeiro de anos anteriores.
A Utilização da Capacidade Operacional (UCO) recuou 1 ponto percentual em janeiro de 2022 relação a dezembro de 2021 e está em 65%. Apesar do recuo, o indicador é o maior para o mês desde 2014, quando a UCO se situava em 70%.
Matéria publicada na Grandes Construções