A indústria da construção abriu 22.246 postos de trabalho com carteira assinada em fevereiro de 2023, aumento de 0,90% em relação ao número de empregados no setor em janeiro de 2022. Nos primeiros dois meses deste ano, houve um saldo positivo de 60.594 contratações, (+2,50% sobre o número de dezembro). No acumulado de 12 meses até fevereiro, a construção gerou 176.518 novos empregos, um acréscimo de 7,66% sobre o número de empregados em fevereiro de 2021.
Já o saldo entre admissões e demissões em todos os setores da atividade econômica no país resultou na abertura de 241.785 empregos em fevereiro. Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), e foram divulgados em 29 de março, pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
De acordo com Yorki Estefan, presidente do SindusCon-SP, “janeiro e fevereiro são meses em que a construção civil costuma repor os postos de trabalho que sazonalmente são fechados em novembro e dezembro. Mesmo assim, o ritmo das contratações tende a perder velocidade, diante da redução da atividade da economia e dos juros altos.”
Em fevereiro, a construção foi o terceiro setor que mais gerou novos empregos, atrás de serviços (+164.200 trabalhadores) e indústria (+40.380), e na frente da agropecuária (+16.284). O comércio registrou queda (-1.325).
Nas atividades imobiliárias do setor de serviços (incorporação imobiliária), foram abertos 384 novos empregos em fevereiro – aumento de 0,21% na comparação com o número de postos de trabalho com carteira assinada em janeiro. No primeiro bimestre, foram 593 (+0,32% sobre o número de dezembro de 2022). Nos últimos 12 meses até fevereiro, foram 5.596 (+3,09% na comparação com o número de empregados em fevereiro de 2021.
Estoque
Ao final de fevereiro, a construção empregava 2.481.328 trabalhadores com carteira assinada no país, de acordo com o Novo Caged.
Por Estados
Das vagas abertas pela construção em fevereiro, 6.388 situaram-se no Estado de São Paulo.
Além de São Paulo, as unidades da Federação em que o setor mais abriu novos empregos foram: Minas Gerais (2.588), Rio de Janeiro (2.080), Mato Grosso do Sul (1.567), Santa Catarina (1.550), Goiás (1.414) e Bahia (1.212) e Paraná (1.178). Pará e Maranhão voltaram a registrar ligeiras quedas.
Matéria publicada no Sinduscon-SP