A indústria da construção abriu 38.373 empregos em janeiro, uma elevação de 1,34% em relação ao número de empregados no setor em dezembro. No acumulado de 12 meses até janeiro, o setor gerou 101.414 vagas com carteira assinada (+3,63%).
Já o saldo entre admissões e demissões em todos os setores da atividade econômica no país resultou na abertura de 137.303 empregos em janeiro. Portanto, a indústria da construção respondeu por 28% das vagas com carteira assinada no mês. Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), e foram divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Yorki Estefan, presidente do SindusCon-SP, comenta que o aumento expressivo do emprego em janeiro era esperado. “Trata-se do início da reposição das vagas fechadas no setor nos últimos meses de 2024, por trabalhadores que pedem desligamento para passar o fim de ano em suas regiões de origem”, explica.
A construção foi o terceiro setor econômico que mais gerou empregos em janeiro, atrás de indústria (+70.428) e de serviços (+45.165), e na frente da agropecuária (+35.754) e do comércio (-52.417).
Nas atividades imobiliárias do setor de serviços (incorporação imobiliária), foram abertos 931 empregos em janeiro – variação de 0,47% em relação a dezembro. No acumulado de 12 meses até janeiro, o segmento gerou 6.814 vagas com carteira assinada (+3,51%).
Estoque
Ao final de janeiro, a construção empregava 2.896.575 trabalhadores com carteira assinada no país, de acordo com o Novo Caged.
Por Estados
A indústria da construção gerou 16.285 empregos em janeiro, no Estado de São Paulo.
Além de São Paulo, os Estados que abriram mais empregos no setor no mês foram Minas Gerais (4.093), Santa Catarina (4.756), Paraná (3.743), Goiás (2.570), Bahia (2.158), Mato Grosso (1.252), Rio Grande do Sul (1.206) e Pernambuco (1.048). Acre, Amapá, Ceará Maranhão e Pará fecharam vagas.
Matéria publicada no Sinduscon-SP