A taxa de desocupação, que mede o desemprego no país, ficou em 7,8% no trimestre encerrado em agosto, segundo dados da PNAD Contínua, divulgados pelo IBGE. Essa é a menor taxa trimestral desde fevereiro de 2015.
Em relação ao trimestre imediatamente anterior, entre março e maio, o período traz redução de 0,5 ponto percentual (8,3%) na taxa de desocupação. No mesmo trimestre de 2022, a taxa era de 8,9%.
A PNAD Continua mostra que trimestre móvel encerrado em agosto apresentou expansão na quantidade de trabalhadores tanto no segmento formal quanto no informal. O número de empregados com carteira de trabalho no setor privado (excluindo trabalhadores domésticos) foi de 37,248 milhões, o maior contingente desde fevereiro de 2015, quando foi de 37,288 milhões. Essa quantidade significa alta de 1,1% no confronto entre trimestre, ou seja, mais 422 mil com carteira de trabalho assinada. Na comparação anual, o aumento é de 3,5% (mais 1,3 milhão).
O rendimento médio real das pessoas ocupadas ficou estável frente ao trimestre anterior, em R$ 2.947, mas acumula crescimento de 4,6% no ano.
O setor da Construção emprega atualmente 7,191 milhões de brasileiros, com estabilidade na comparação com o trimestre anterior.
Matéria publicada na Abrainc