A preocupação com a invasão da Rússia à Ucrânia segue nos mercados globais. No Brasil, não é diferente. O aumento do preço do combustível afeta de forma geral o setor da construção, não só com a alta no preço dos fretes, mas também, as obras de terraplanagem que utilizam máquinas e equipamentos. Outra questão é um novo crescimento das commodities, como minério de ferro, alumínio e cobre.
No caso do cimento, esse impacto pode ser grande, segundo o SNIC. Na área imobiliária, a CBIC avalia que a próxima safra de lançamentos imobiliários no Brasil deve ter imóveis mais caros por conta da alta dos insumos e dos juros mais elevados.
Mesmo diante desse cenário, a Sondagem Indústria da Construção, da CNI, mostra o bom momento do setor da construção civil em fevereiro de 2022, embora registre queda na atividade e no emprego, o que é normal para o período. De acordo com a pesquisa, o desempenho da atividade de fevereiro foi o melhor para o mês nos últimos dez anos.
A newsletter desta semana destaca ainda a coluna de minha autoria publicada na Revista Negocio & Construcción, do Chile; uma avaliação sobre a participação das mulheres na construção; os resultados da pesquisa “Percepção do valor da engenharia para a sociedade”, da CBIC; a recomendação do Seconci-SP para se ter prudência sobre os decretos que desobrigam o uso de máscaras em locais fechados; e uma matéria sobre o estoque de capital produtivo para infraestrutura estar estagnado desde 2015.
Um abraço a todos
Iria Lícia Oliva Doniak
Presidente Executiva