O Índice de Confiança da Construção (ICST) caiu 0,8 ponto em março, para 92,9 pontos. A queda do mês praticamente anulou toda a alta de fevereiro. Segundo a FGV, esse resultado acontece porque a guerra na Ucrânia reacendeu o temor de aceleração nos preços dos materiais, que associada à alta os juros pode comprometer ainda mais a demanda da construção para os próximos meses. Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) acelerou a 0,73% em março. A alta acumulada em 12 meses pelo indicador, porém, arrefeceu para 11,63%.
Na área imobiliária, a Abrainc divulgou que os lançamentos de imóveis residenciais cresceram 27% no ano passado e totalizaram 153.726 novas unidades. Em relação às vendas, a expansão foi 4% sobre 2020 e, com isso, 143.576 unidades novas foram comercializadas. Ainda de acordo com a entidade, as condições do mercado imobiliário encerraram o 4º trimestre de 2021 em queda, com nota média de 4,6 na escala entre 0 (menos favorável) a 10 (mais favorável).
Uma avaliação da ABCP e SNIC aponta que o conflito entre Rússia e Ucrânia pode acelerar o processo de transição energética rumo a uma geração de energia mais baseada em fontes renováveis. Nesse sentido, a indústria do cimento vem trabalhando firme e constantemente no aprimoramento da utilização de resíduos industriais, agrícolas e urbanos para a geração de energia.
A newsletter desta semana destaca ainda a cobertura do Summit Abrainc 2022, que contou com a minha participação como representante da entidade e do setor; uma matéria a importância da digitalização para impulsionar a produtividade e a modernização da construção; e a queda dos financiamentos imobiliários com recursos das Cadernetas de Poupança em fevereiro.
Um abraço a todos
Iria Lícia Oliva Doniak
Presidente Executiva