A Sondagem da FGV, apresentada durante o ABCIC Networking XII, ressaltou os bons resultados da pré-fabricação em concreto em 2021, boas estimativas para este ano e perspectivas positivas para 2023. O resultado obtido pelo nosso setor decorre, em parte, do movimento pró-industrialização da construção, que vem sendo estimulada pelas entidades setoriais, pelo governo e pela iniciativa privada.
Nesta semana, juntamente com o presidente da CBIC, José Carlos Martins, participamos da entrevista para o Jornal valor Econômico, para tratar do Construção é +, grupo composto por 12 entidades, incluindo a ABCIC, que entregou um documento ao governo de transição com as pautas prioritárias da construção civil no Brasil. Essa iniciativa foi, inclusive, destacada por Martins na abertura do ENIC Política & Estratégica, que contou com nossa representação.
Após a divulgação do crescimento de 1,1% do PIB da construção pelo IBGE no terceiro trimestre de 2022 ante o trimestre anterior, o Sinduscon-SP projeta um aumento do PIB do setor em 7% para este ano, especialmente pelo desempenho do mercado imobiliário. Para 2023, a estimativa é de uma elevação de 2,4%, puxada pelo segmento de empresas, que poderá evoluir 3,5%.
Para a CBIC, os indicadores econômicos brasileiros projetam boas estimativas para o encerramento do ano, com relativa estabilidade do custo da construção em patamar extremamente alto. É importante considerar que, no período de 2020 a outubro de 2022, a inflação no custo da construção atingiu 60%, enquanto a inflação oficial do país ficou em torno de 22%.
Na newsletter desta semana, destaque ainda para a expectativa de um mês de novembro regular na área de materiais para construção; o lançamento do distrito de baixa emissão pela prefeitura do Rio de Janeiro; o crescimento de 0,3% da produção industrial brasileira na passagem de setembro para outubro, e a pesquisa da CNI sobre a infraestrutura de transporte no país.
Um abraço a todos!
Iria Lícia Oliva Doniak
Presidente Executiva