A indústria da construção brasileira abriu 25.059 empregos em março de 2022 – aumento de 1,05% sobre o total do contingente empregado. Em fevereiro, haviam sido criados 39.453 empregos, e em janeiro, 36.809.
No primeiro trimeste, o setor empregou mais 100.487 trabalhadores, em uma elevação de 4,35% na comparação com o número empregado em dezembro. No acumulado de 12 meses até março, foram 232.338 novos empregos, aumentando o contingente em 10,68%.
Em março, a construção foi o segundo setor que gerou o maior número de postos de trabalho formais, atrás de serviços (+111.513 vagas) e na frente da indústria (+15.260) e do comércio (+352). A agropecuária fechou 15.995 vagas.
Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), e foram divulgados em 29 de abril, pelo Ministério do Trabalho e Previdência.
De acordo com Odair Senra, presidente do SindusCon-SP, “o setor segue com ligeira elevação na atividade, em função das obras em andamento. No entanto, a tendência de desaceleração do ritmo do emprego deve seguir, devido à situação econômica caracterizada por alta dos juros, inflação e perda de renda das famílias.”
Nas atividades imobiliárias, o saldo entre admissões e contratações em março foi positivo, com abertura de 1.299 vagas (+0,75%). Em fevereiro, haviam sido criados 1.376 empregos. No trimestre, foram abertos 3.720 postos formais de trabalho (+2,18%). No acumulado de 12 meses até fevereiro, foram 16.322 novos funcionários (+10,34%).
Estoque
Ao final de março, a construção empregava 2.408.675 trabalhadores com carteira assinada no país, de acordo com o Novo Caged.
Já o saldo entre admissões e demissões entre todos os setores da atividade econômica no país resultou na abertura de 136 mil empregos em março.
Por Estados
Das vagas abertas pela construção em março, 4.638 registraram-se no Estado de São Paulo.
Além de São Paulo, os Estados que mais empregos abriram no setor no mês foram: Rio de Janeiro (3.013), Santa Catarina (2.883), Bahia (2.681), Minas Gerais (2.099), Goiás (1.822), Distrito Federal (1.250) e Pernambuco (1.223). Alguns Estados registraram queda no nível de emprego.
Matéria publicada no Sinduscon-SP