O Índice de Confiança do Empresário (Icei) da indústria da construção subiu 0,3 ponto em junho, passando de 51,9 pontos para 52,2 pontos.
Este é um dos resultados da Sondagem da Indústria da Construção da CNI (Confederação Nacional da Indústria), colhidos junto a 1.382 empresas, sendo 558 pequenas, 505 médias e 319 grandes, entre 1 e 7 de junho. A pontuação vai de 0 a 100, denotando confiança ou otimismo a partir de 50.
Houve avanço de todos os componentes do Icei em junho. O Índice de Condições Atuais avançou 1,1 ponto, mas para apenas 44,2 pontos, mostrando que os empresários ainda veem piora das condições atuais de negócios, na comparação com os últimos seis meses.
O Índice de Expectativas subiu 1,3 ponto para 53,5 pontos, indicando mais otimismo da empresa para o segundo semestre do ano. O índice de expectativa da empresa aumentou 1,1 ponto, para 56,8 pontos. Já o indicador de expectativa de economia brasileira subiu 1,9 ponto, mas ficou em 47 pontos, ainda abaixo da linha divisória dos 50 pontos.
Expectativas moderadas
Todos os indicadores de expectativas dos executivos para os próximos seis meses recuaram em junho, embora ainda se mantenham no espectro do otimismo moderado.
O índice de expectativa de compra de insumos e matérias-primas caiu 2,1 pontos, para 52,9 pontos. O indicador de expectativa do número de empregados caiu 1,7 ponto, para 53 pontos.
O índice de expectativa em relação ao nível de atividade recuou 0,5 ponto, passando para 54,3 pontos. E o indicador de expectativa de novos empreendimentos e serviços caiu 0,6 ponto, passando para 52,9 pontos.
Menos investimento
O índice de intenção de investimento da indústria da construção recuou 1,8 ponto, passando de 45,4 pontos para 43,6 pontos. Apesar da queda, o índice permanece em um patamar elevado na comparação com a média para junho, de 35,1 pontos.
Emprego e atividade
A Sondagem mostrou que o índice de evolução do nível de número de empregados da construção ficou em 50,7 pontos em maio, sugerindo crescimento do emprego. A alta ficou acima da média histórica para o período, de 45,1 pontos.
Já a atividade da indústria da construção ficou estável, com 49,8 pontos, também maior que a média histórica para o mês (46,3 pontos).
Utilização da capacidade
A Utilização da Capacidade Operacional (UCO) apresentou aumento de 1 ponto percentual e encerrou maio em 67% – resultado maior que a média da UCO para este mês (62%).
Adicionalmente, é o maior valor de UCO para maio desde 2014, quando a capacidade operacional foi de 70%.
Matéria publicada no Sinduscon-SP