Promover um crescimento sustentável e acelerar a transição energética para uma economia de baixo carbono, de forma justa e inclusiva, combater a fome, a pobreza e as desigualdades. Esses princípios orientaram as discussões de representantes empresariais de diferentes países, reunidos pelo Business 20 (B20) Brasil, o fórum coordenado neste ano pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), que conecta o setor privado aos governos do G20.
No momento em que o Brasil lidera o grupo das 20 maiores nações, a comunidade de negócios brasileira também se engajou para compartilhar experiências e fazer proposições de políticas para desafios da humanidade, como as mudanças climáticas e a emergência sanitária no pós-pandemia.
As discussões envolveram mais de 1.200 representantes de diferentes setores ao longo de 2024 e chegam agora à reta final com o B20 Summit Brasil, nos dias 24 e 25 de outubro, em São Paulo. O evento antecede e prepara o caminho para a formulação de políticas públicas nas reuniões de cúpula dos chefes de Estado nos dias 18 e 19 de novembro no Rio.
As propostas dos empresários foram entregues ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que ouviu cada um dos oito líderes das forças-tarefas e do conselho de ação -a maioria CEO’s de companhias como Embraer, JBS, e Raízen-, além dos coordenadores dos trabalhos do B20 Brasil (veja quadro).
"O documento é o resultado dos nossos esforços para abordar alguns dos desafios mais urgentes que a economia global enfrenta hoje. Desde a pandemia, o mundo passou por situações sem precedentes. Propomos recomendações na segurança alimentar, na utilização de fontes de energia renováveis, nas práticas sustentáveis, na digitalização e na governança ética para construir uma economia global resiliente", diz Dan Ioschpe, chair do B20 Brasil, responsável por congregar os empresários nos debates.
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