Parceiros do Projeto Construa Brasil, lançado em abril pelo governo federal, gravaram, em vídeo, mensagens em apoio à iniciativa. E declararam engajamento nas ações que vêm sendo desenvolvidas para modernizar e simplificar processos, de forma a melhorar o ambiente de negócios da Construção Civil em três frentes: desburocratização, digitalização e industrialização.
“Parabenizo o Ministério da Economia pela forma inovadora de estabelecer parceria com entidades da Construção e viabilizar avanços na agenda de ações, para elevar a produtividade do setor no país”, disse o presidente executivo da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), Rodrigo Navarro. Para Luiz Antonio Martins, presidente executivo da Associação Brasileira de Drywall, “a industrialização da construção civil é uma necessidade para o desenvolvimento, trazendo aumento de produtividade e a diminuição dos déficits de habitação e de infraestrutura”.
A diretora do Centro Brasileiro da Construção em Aço (CBCA), Débora Oliveira, também falou sobre a importância da construção industrializada, afirmando ser “uma ponte para o desenvolvimento”. O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, destacou a tecnologia e a desburocratização como essenciais para que o setor se torne mais competitivo. “Precisamos ser mais eficientes para que possamos, por meio da infraestrutura e do investimento, ter uma economia mais pujante”, salientou.
Já o presidente da Associação Brasileira de Sistemas Prediais (Abrasip), Milton Gomes, destaca o uso do Modelo de Informação para a Construção (BIM, sigla para a expressão em inglês Building Information Modelling). “Apoiamos o Construa Brasil, principalmente no tocante ao BIM, que vem para revolucionar os projetos de obras. Apostamos pesado nessa inovação.” O BIM é uma tecnologia que permite a criação em modelos 3D de um edifício completo e mobiliado, com o uso de vários softwares, e inclui informações dos produtos utilizados, como instruções de instalação, consumo de energia, custos operacionais e vida útil, entre outros.
As palavras do executivo são reforçadas pelo presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica para Revestimentos (Anfacer), Maurício Borges, que afirma que “o projeto está em sinergia com nosso compromisso de inovação, de desenvolvimento e de fortalecimento da cadeia da construção civil”.
Também no vídeo, Íria Lícia Doniak, presidente executiva da Associação Brasileira da Construção Industrializada de Concreto (ABCIC), ressalta que “somente com a integração das metas do projeto, a construção civil alcançará a produtividade desejada”. Já o presidente da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), Geraldo Defalco, destaca a desburocratização: “A redução da burocracia vai gerar maior competitividade, produtividade e geração de emprego.”
União e engajamento
A união das entidades e o engajamento no projeto foi ponto de destaque do vice-presidente da Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema), Paulo Oscar Neto, que falou da participação da entidade no grupo de trabalho da meta 9 do projeto Construa Brasil, referente à construção industrializada: “Com o grupo, debatemos pontos importantes do projeto e estamos gratificados por participar. O Construa Brasil alavancará a cadeia da construção.”
O presidente da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), Luiz Antônio França, enfatizou o trabalho da Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia: “O projeto é fundamental e importante para nosso país”.
O presidente do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), João Carlos Pimenta, ressaltou que vai preparar profissionais para modernizar a engenharia e aumentar a competitividade do setor. O presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva (Sinaenco), Eduardo Viegas, falou do engajamento da entidade: “Estamos desenvolvendo iniciativas para utilização do BIM, nas obras de infraestrutura, e visando a digitalização das frentes de engenharia, para aumentar a produtividade das obras.”
O presidente da Associação Brasileira da Construção Metálica (ABCEM), Alexandre Queiroz Schmidt, ressaltou o comprometimento do projeto para a melhoria do ambiente de negócios da construção, ao retirar barreiras e incentivar as empresas à modernização. E o presidente da Associação Nacional de Tecnologias do Ambiente Construtivo (Antac), Sergio Scheer, elogiou o Ministério da Economia pela iniciativa, assim como o presidente do BIM Fórum Brasil, Wilton Catelani.
Matéria publicada no Ministério da Economia