Inaugurada em 10 de dezembro de 2020, a ponte sobre o Guaíba começou a sair do papel em 2014, quando a execução foi homologada pelo DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes). Nem todo o complexo rodoviário no entorno da ponte está concluído. Foram entregues 95% do projeto. Além do vão principal, mais 3 alças de acesso. Outras 4 alças de acesso só poderão ser construídas quando forem removidas as famílias que ocupam áreas nas vilas Areia e Tio Zeca, por onde deverão passar as superestruturas. O caso está na Justiça do Rio Grande do Sul.
Quase um ano depois da inauguração, a Ponte do Guaíba recebe diariamente um fluxo de quase 50 mil veículos por dia. Outros números superlativos envolvem a fase de construção da ponte. Na obra atuaram mais de 2 mil operários. Foram pré-moldados 15.250 elementos de concreto, entre estacas, blocos, vigas, pilares, aduelas e guarda-rodas. Os pesos das peças variaram entre 2,6 toneladas (guarda-rodas) a 100 toneladas (aduelas). Durante boa parte de sua execução, a Ponte do Guaíba foi considerada a principal obra rodoviária do Brasil.
Além do canteiro de obras na área de construção da ponte também foi instalado um canteiro industrial em Canoas-RS, na região metropolitana de Porto Alegre-RS. Nesse espaço é que foram pré-moldadas as estruturas de concreto. O transporte foi realizado por balsas pelo rio Guaíba, o que eliminou o risco de ter que interditar o trânsito naquela região da capital gaúcha.
Matéria publicada no Massa Cinzenta