O governo afirmou que a sétima rodada do leilão de concessões de aeroportos à iniciativa privada está marcada para o dia 18 de agosto. Os 15 aeroportos, incluindo o de Congonhas, em São Paulo, serão agrupados em três blocos.
Segundo o governo, a ação vai promover “mais infraestrutura, desenvolvimento regional e empregos diretos e indiretos, trazendo modernização do setor nos próximos anos para a aviação regional”.
O Bloco Aviação Geral é composto pelos aeroportos Campo de Marte, em São Paulo, e Jacarepaguá - Roberto Marinho, no Rio de Janeiro, destinados a aviões de pequeno porte. No Bloco Norte II, estão o Aeroporto Internacional Val-de-Cans - Júlio Cezar Ribeiro, em Belém (PA), e Aeroporto Internacional Alberto Alcolumbre, em Macapá (AP).
O terceiro e maior bloco é composto por 11 aeroportos: Congonhas, em São Paulo (SP); Campo Grande (MS); Corumbá (MS); Ponta Porã (MS); Maestro Wilson Fonseca, em Santarém (PA); João Corrêa da Rocha, em Marabá (PA); Carajás, em Parauapebas (PA); Altamira (PA); Ten. Cel. Aviador César Bombonato, em Uberlândia (MG); Mário Ribeiro, em Montes Claros (MG); e Mário de Almeida Franco, em Uberaba (MG).
Juntos, os 15 aeroportos da 7ª rodada respondem por 15,8% dos passageiros pagos movimentados no mercado brasileiro de transporte aéreo. Em 2019, foram mais de 30 milhões de embarques e desembarques.
Nos dois últimos anos, foram transferidos para iniciativa privada 34 aeroportos, entre eles os terminais de Recife (PE), Vitória (ES), Curitiba (PR), Manaus (AM) e Goiânia (GO).
Segundo o Ministério da Infraestrutura, a concessão deve atrair R$ 7,3 bilhões em investimentos privados, com as obras de melhoria e de expansão dos terminais.
Matéria publicada na Grandes Construções