Após dois meses (maio e junho) com variações superiores a 2%, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) aumentou 0,86% em julho/22, resultado do incremento de 1,36% do custo com a mão de obra.
O custo com materiais e equipamentos, depois de elevações mais expressivas, aumentou 0,34%, a menor variação desde fevereiro (0,28%). O custo com os serviços cresceu 0,62%. O incremento do custo com a mão de obra aconteceu, particularmente, em função do aumento de 1,62% registrado em São Paulo e a alta de 6,47% em Porto Alegre.
Contribuiu para a variação menos expressiva do custo com materiais a queda registrada nos seguintes insumos:
• Vergalhões e arames de aço ao carbono (-1,67%)
• Tubos e conexões de ferro e aço (-1,23%)
• Compensados (-1,10%)
• Esquadrias de alumínio (-0,29%)
• Tubos e conexões de PVC (-0,13%)
O custo da construção, no entanto, continua em patamar elevado. “De janeiro a julho, o custo com materiais e equipamentos já aumentou 6,98% e 12,82%. nos últimos 12 meses. Já o INCC total aumentou 8,46% nos primeiros sete meses do ano e 11,59% nos últimos 12 meses encerrados em julho/22”, destacou a economista da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Ieda Vasconcelos.
Matéria publicada na Agência CBIC