Associação Brasileira da Construção

Industrializada de Concreto

INCC-M sobe 0,70% em agosto

O Índice Nacional de Custo da Construção–M (INCC-M) aumentou 0,70% em agosto, uma desaceleração em relação aos 0,91% registrados em julho. No acumulado de 12 meses até agosto, o aumento atingiu 7,49%, avanço expressivo em comparação com agosto de 2024, quando o índice acumulava alta de 4,84% em 12 meses.

O indicador é apurado pelo FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas), com base em informações de construtoras apurados em sete capitais do país. Na cidade de São Paulo, os custos da construção variaram 0,66% no mês, acumulando altas de 5,96% em 2025 e de 8,71% em 12 meses até agosto.

Todas as cidades, com exceção de Porto Alegre, experimentaram desaceleração em suas taxas de variação.

Materiais, Equipamentos e Serviços subiram 0,59%

O grupo de Materiais, Equipamentos e Serviços subiu 0,59% em agosto, contra alta de 0,86% no mês anterior. A taxa de variação da categoria de Materiais e Equipamentos passou de 0,84% em julho para 0,56% em agosto, marcando uma desaceleração. Esse movimento reflete uma tendência de alta menos intensa nos preços desses insumos, crucial para a execução de projetos de construção.

Nesta apuração, três dos quatro subgrupos que compõem essa categoria exibiram recuos em suas taxas de variação. O principal destaque foi o subgrupo “materiais para instalação”, que viu sua taxa diminuir de 3,81% para 2,47%.

No grupo de Serviços, observou-se uma alta moderada em sua taxa de variação, que passou de 1,06% em julho para 0,82% em agosto. Esse decréscimo foi reflexo do item “aluguel de máquinas e equipamentos”, que viu sua taxa diminuir de 0,79% para 0,04%.

Mão de Obra desacelerou em agosto

A variação do índice de Mão de Obra foi de 0,85% em agosto, marcando um recuo quando comparada aos 0,99% observados em julho.

Os custos que mais subiram em agosto foram tubos e conexões de PVC (+8,02%), salário de pedreiro (0,98%), eletrodutos de PVC (8,81%), massas de concreto (+1,18%) e salário de encarregado (+1,38%). Os itens que mais reduziram no mês foram vergalhões e arames de aço ao carbono (-1,89%), placas cerâmicas para revestimento (-0,69%), blocos de concreto (-0,22%), sistema de tratamento de esgoto (-0,87%) e metais para instalações hidráulicas (-0,99%).

Matéria publicada no Sinduscon-SP
 

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