De acordo com a previsão da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), a tendência e a expectativa para 2022 são de estabilidade no mercado. O fechamento dos dados do mercado imobiliário no primeiro semestre deste ano comprova a perspectiva da entidade.
As informações fazem parte do estudo Indicadores Imobiliários Nacionais do 2º trimestre de 2022, realizado desde 2016 pela CBIC e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional), em parceria com a Brain Inteligência Estratégica. O trabalho foi divulgado em coletiva de imprensa online nesta segunda-feira (15), com os dados coletados e analisados de 197 municípios, sendo 26 capitais, de Norte a Sul do país. Algumas cidades foram avaliadas individualmente ou dentro das respectivas regiões metropolitanas.
“A nossa previsão para este ano é um crescimento de PIB de 3,5%. Ou seja, devemos crescer no PIB e também no emprego junto com toda a cadeia produtiva. E, cada vez mais, queremos que o Brasil entenda que a construção civil é a grande âncora da economia para evitarmos ‘voo de galinha’. Nós somos a âncora que permite um crescimento sustentável”, destacou o presidente da CBIC, José Carlos Martins.
O levantamento aponta o crescimento nos números de lançamentos de 4% em relação ao trimestre anterior. Contudo, houve uma queda de 6% no primeiro semestre de 2022, em comparação com o mesmo período de 2021. A média de lançamentos dos últimos quatro trimestres é de 75,2 mil unidades, e neste trimestre os lançamentos chegaram a 63,9 mil.
A região que mais lançou unidades residenciais no segundo trimestre deste ano foi a Sudeste, com 37.662 lançamentos – e contou com um aumento de 26,3% em relação ao trimestre anterior. A segunda do ranking foi a região Sul com 10.336. Entretanto, houve uma redução de 23,4% no comparativo. A terceira foi a região Nordeste com 9.076 lançamentos, que também contou com diminuição de 23,7%. A quarta foi a região Centro-Oeste com 4.818 unidades lançadas, o que representou um acréscimo de 0,1% em comparação com o trimestre anterior. Já a região Norte contou com 1.986 lançamentos. O número representa um aumento de 67,5% em relação ao primeiro trimestre de 2022.
As vendas registraram aumento de 1,4% no semestre, em relação ao primeiro semestre do ano passado. Os números de vendas seguem mais estáveis do que os lançamentos. Para a CBIC, os dados demonstram que o mercado apresenta interesse e demanda para comprar.
“É importante destacar a linha de crescimento de vendas e lançamentos de 2017 até agora e que, a partir do segundo semestre de 2021, começou a ter uma certa estabilidade. Ou seja, apesar da crise econômica, o setor da construção civil permanece com uma grande previsibilidade, podendo ser considerado um grande suporte da economia brasileira”, reiterou Martins.
Segundo o presidente da Comissão da Indústria Imobiliária da CBIC, Celso Petrucci, as vendas são mais consistentes e mostram maior aderência do mercado. “As necessidades habitacionais do país são contínuas e independe se o CVA teve uma queda administrativa no último semestre. Houve uma migração de produtos do CVA para produtos muito próximos do CVA. Esse mercado tem se mostrado resiliente”, afirmou.
Petrucci ainda explicou que a venda dos demais padrões está compensando a perda da venda e do lançamento do CVA. “Estamos em uma fase bastante estável do mercado em relação às vendas, diferentemente do que a economia projetava do resultado do mercado imobiliário no início do ano”, ponderou.
As vendas registraram aumento de 1,4% no semestre, em relação ao primeiro semestre do ano passado. Os números de vendas seguem mais estáveis do que os lançamentos. Para a CBIC, os dados demonstram que o mercado apresenta interesse e demanda para comprar.
“É importante destacar a linha de crescimento de vendas e lançamentos de 2017 até agora e que, a partir do segundo semestre de 2021, começou a ter uma certa estabilidade. Ou seja, apesar da crise econômica, o setor da construção civil permanece com uma grande previsibilidade, podendo ser considerado um grande suporte da economia brasileira”, reiterou Martins.
Segundo o presidente da Comissão da Indústria Imobiliária da CBIC, Celso Petrucci, as vendas são mais consistentes e mostram maior aderência do mercado. “As necessidades habitacionais do país são contínuas e independe se o CVA teve uma queda administrativa no último semestre. Houve uma migração de produtos do CVA para produtos muito próximos do CVA. Esse mercado tem se mostrado resiliente”, afirmou.
Petrucci ainda explicou que a venda dos demais padrões está compensando a perda da venda e do lançamento do CVA. “Estamos em uma fase bastante estável do mercado em relação às vendas, diferentemente do que a economia projetava do resultado do mercado imobiliário no início do ano”, ponderou.
Matéria publicada na Agência CBIC