O estudo indica que, em abril, o faturamento deflacionado das indústrias de materiais apresenta queda em comparação com o mês anterior, com leve redução de 0,8%.
Os quatro primeiros meses do ano tiveram queda de 9,3% na comparação com o mesmo período de 2021, e retração de 8,5% na comparação com o mesmo mês de 2021.
A nova edição da pesquisa também aponta os dados consolidados de março. No período, a indústria de materiais de construção teve faturamento 7,7% menor que o observado em março de 2021. Foi a sétima redução seguida na comparação interanual.
Para 2022, a Abramat estima crescimento de 1% no faturamento da indústria de materiais de construção em relação a 2021.
“A queda no faturamento em abril continuará a ser observada por mais alguns meses, pois reflete a base de comparação mais elevada do primeiro semestre de 2021”, diz Rodrigo Navarro, presidente da Abramat.
A demanda por materiais no setor imobiliário deve se manter aquecida, diz ele, pois há muitas obras em andamento.
“Porém, temos alguma incerteza sobre a manutenção da demanda dos consumidores finais, devido à tendência de direcionamento dos gastos para outros produtos e serviços que tiveram fortes restrições na pandemia e à inflação geral, alta de juros e outros fatores que geram insegurança para investimentos em construção”, comenta Navarro.
Matéria publicada na Grandes Construções