Associação Brasileira da Construção

Industrializada de Concreto

Indústria de materiais segue com otimismo moderado em junho

A Abramat (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) divulga a nova edição do Termômetro da Indústria de Materiais de Construção, pesquisa de opinião realizada com as lideranças das empresas associadas.

Os dados destacam as perspectivas do setor sobre desempenho, utilização da capacidade instalada e intenções de investimento das indústrias de materiais de construção para os próximos meses.

A pesquisa indica que o mês de junho apresentou um desempenho “bom” e “muito bom” para 48% dos associados, enquanto 43% consideraram o período “regular” e apenas 9%, “muito ruim”.

Considerando o mês de julho, a expectativa é de um período “bom” e “muito bom” para 47%, enquanto para 52% a expectativa é de “regularidade”.

Sobre as pretensões de investimento no médio prazo (próximos 12 meses), a pesquisa de junho apontou que 70% das indústrias associadas pretendem investir no período.

O número é 9 p.p. maior do que o apontado em junho de 2023, destaca a entidade.

O nível de utilização da capacidade instalada está em 73% na média das empresas, que mostra crescimento de 3 p.p. em relação ao mesmo período do ano passado, quando atingiu 70%.

“Temos muitos desafios pela frente, como o patamar da taxa Selic, alta do dólar, impactos da tragédia climática no Rio Grande do Sul e a política fiscal do governo, com maior foco no aumento de arrecadação do que no corte de gastos”, comenta Rodrigo Navarro, presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Construção.

“Ao mesmo tempo, há pontos como o mercado imobiliário aquecido via programas habitacionais e empreendimentos de médio e alto padrão, a retomada de obras de infraestrutura e um crescente foco por parte de vários fatores no combate ao mercado ilegal e não-conforme, que traz distorções competitivas e reduz arrecadação”, destaca.

Como exemplos do reflexo desse balanço, o executivo cita a projeção de crescimento de 3% para o setor em 2024, conforme nova estimativa da FGV.

“Além disso, há um aumento da pretensão de investimentos para os próximos meses, assim como uso crescente da capacidade instalada de nossas associadas, conforme aponta o Termômetro”, explica Navarro.

Matéria publicada na Grandes Construções

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