Diante de posicionamentos como o do ministro da Saúde, de que o uso de máscaras contra a Covid-19 não deveria ser obrigatório, o Sindicato da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) e o Serviço Social da Construção Civil do Estado de São Paulo (Seconci-SP) reafirmam que a utilização do acessório nas obras e nos escritórios é tão indispensável quanto os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), e lembram que seu uso segue sendo compulsório no Estado de São Paulo.
“A transmissão do coronavírus se dá pelas vias respiratórias. Usar a máscara evita que a pessoa contraia a doença e que a transmita aos colegas de trabalho e aos familiares. Junto com a vacina, a máscara é fundamental para irmos reduzindo a incidência da Covid-19. Assim, cada um cuidará de si e dos demais”, afirmam Odair Senra, presidente do SindusCon-SP, e Haruo Ishikawa, presidente do Seconci-SP.
Contaminação controlada
Os casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus entre os trabalhadores da construção paulista seguem bastante controlados. Oscilaram de 0,05% para 0,07% do contingente de trabalhadores. Os casos suspeitos se mantiveram em 0,16%. Pela quinta semana consecutiva, não se registraram óbitos. Nenhum trabalhador estava em internação hospitalar pela quarta semana seguida.
Esses foram os resultados da 65ª Pesquisa “Conhecendo as Ações das Construtoras Paulistas no Combate à Covid-19”, realizada semanalmente por SindusCon-SP e Seconci-SP.
Nesta 65ª rodada, foram obtidas respostas de 50 empresas, responsáveis por 589 obras, envolvendo 39.399 empregos diretos e terceirizados, de 12 a 18 de agosto.
Matéria publicada na Agência CBIC