O ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, anunciou durante o Congresso Mercado Global de Carbono, realizado no Rio de Janeiro na semana passada, que o governo pretende realizar investimentos de R$ 150 bilhões nos próximos anos para a reestruturação do setor ferroviário no país.
O objetivo, segundo ele, é equilibrar a matriz de transportes no Brasil, incluindo também projetos para hidrovias, e, assim, diminuir os custos e reduzir a emissão de gás carbônico na atmosfera. Hoje, a matriz é dominada pelas rodovias, por onde são transportadas 65% das cargas.
Como exemplo, Sampaio citou o projeto da Ferrogrão, que conecta Lucas do Rio Verde, no Mato Grosso, a Miritituba, no Pará, e vai tirar 1 milhão de toneladas de emissão de gás carbônico do ar.
O ministro destacou que o governo trouxe de volta o sistema de autorização, passando para a iniciativa privada o risco, a competência e a propriedade dessas ferrovias.
Segundo o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Paulo Alvin, o desafio tecnológico hoje é o hidrogênio, que vai contribuir para ativar a bioeconomia e permitir melhor distribuição de energia limpa no país.
Segundo ele, o ministério já mapeou todas as experiências científicas com o hidrogênio e vai fazer investimentos em pesquisas e empreendimentos inovadores.
Matéria publicada na Grandes Construções