Após passar por um novo processo de revisão, a Norma Técnica ABNT NBR 6118 – Projeto de Estruturas de Concreto – Procedimento – foi publicada, e lançada em evento realizado na sede da Fiesp, organizado pela ABNT em parceria com o Instituto Brasileiro do Concreto (Ibracon) e a Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural (Abece), e contou com a presença de autoridades e diversas lideranças da cadeia produtiva da construção.
Mario William Esper, presidente da ABNT, comentou que “a norma é mais um resultado do forte protagonismo desta associação no cenário da normalização com o setor da construção civil, e é considerada instrumento de referências técnicas para requisitos básicos exigíveis para o projeto de estruturas de concreto simples, armado e protendido”.
De acordo com Luiz Aurélio Fortes da Silva, presidente da Abece, “a abrangência da norma é enorme, pois inclui as mais variadas tipologias de estruturas, tais como edificações residenciais e comerciais, pontes, viadutos, silos, túneis etc. A NBR 6118 define requisitos e procedimentos que o engenheiro de estruturas deve atender em seus projetos, de tal forma a garantir uma adequada capacidade de resistência, desempenho em serviço e durabilidade”, explicou.
Já o presidente do Ibracon, professor Paulo Helene, destacou que a NBR 6118 não foi só a primeira e pioneira norma redigida e aprovada por consenso voluntário no Brasil pela ABNT, mas se constitui numa das normas mais consumidas, consultadas e respeitadas do acervo normativo do país. “A norma prescreve e orienta todos os principais e mais importantes investimentos na infraestrutura do país, na qualidade de vida com moradias, comércio, saúde, educação, indústria, agronegócio e na mobilidade dos brasileiros. E nesses 83 anos é a grande responsável pela segurança e durabilidade da infraestrutura e das estruturas de concreto no país, estando engajada hoje nos movimentos internacionais de economia circular, sustentabilidade e ESG (sigla em inglês para Responsabilidade Social, Responsabilidade Social e Governança)”, destacou Paulo Helene.
Matéria publicada no Sinduscon-SP