O PIB (Produto Interno Bruto) da construção registrou queda de 0,8% no primeiro trimestre de 2023, na comparação com o trimestre anterior. O indicador foi divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 1º de junho.
Eduardo Zaidan, vice-presidente de Economia do SindusCon-SP, atribuiu a queda menos à redução do ritmo da atividade da construção nos primeiros meses do ano, do que ao declínio da produção de materiais de construção. “Este declínio foi decisivo para o resultado negativo, porém pode ser que se reverta no segundo trimestre com o aumento da atividade da parte representada pelas construtoras, que vêm elevando seu nível de emprego”, comentou.
Comparação com o mesmo período de 2022
Na comparação com o primeiro trimestre de 2022, o PIB da construção cresceu 1,5%, contudo, em desaceleração.
Crescimento no acumulado
No acumulado dos quatro últimos trimestres até o final de março, o PIB da Construção se elevou em 5,3%, em relação ao acumulado dos quatro trimestres imediatamente anteriores.
Desempenho das atividades imobiliárias
De seu lado, as atividades imobiliárias registraram ligeira elevação de 0,3% no primeiro trimestre, na comparação com o último trimestre do ano passado. Em relação ao primeiro trimestre do ano passado, houve aumento de 2,8%. Na comparação do acumulado dos quatro últimos trimestres com os quatro imediatamente anteriores, houve crescimento, também de 2,8%.
FBCF e taxa de investimento
A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) cresceu 0,8%, na comparação com o trimestre anterior, completando sete trimestres de crescimento consecutivo.
Já a taxa de investimento ficou em 17,7% do PIB no primeiro trimestre, abaixo dos 18,4% registrados no mesmo período do ano passado.
Matéria publicada no Sinduscon-SP