Após três dias de atividades, a 2ª edição do Rio Construção Summit 2025 chegou ao fim no dia 26 de setembro, no Píer Mauá, no Rio de Janeiro. O maior encontro da construção na América Latina reuniu cerca de 10 mil participantes e totalizou 100 horas de debates gratuitos com 270 especialistas.
Durante o evento, lideranças da indústria da construção, representantes do poder público e de instituições do segmento destacaram o papel estratégico do setor para o desenvolvimento do país.
A pré-fabricação de concreto foi destaque no Rio Construção Summit, por meio do painel “Sustentabilidade e Tecnologia na Edificações pré-fabricadas de concreto: O case Makai”, moderado pelo professor Paulo Eduardo Fonseca de Campos, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP).
Alexandre Groeler, CEO do Grupo OAD, e Felipe Cassol, presidente do Conselho Estratégico da Abcic, apresentaram o empreendimento Makai, um projeto inovador, do Grupo OAD Incorporações, que terá mais de 63,9 mil m² de área construída e que possui o compromisso de ser um canteiro lixo zero. O projeto conta com estruturas pré-fabricado de concreto fornecidas pela Cassol.
A cerimônia de abertura contou com a presença de lideranças do setor. Luiz Césio Caetano, presidente da Firjan e representante da Confederação Nacional da Indústria (CNI), destacou o crescimento da construção, que em 2024 liderou a indústria brasileira e representou 15% do PIB industrial. Ele ressaltou a influência do setor na qualidade de vida da população.
Renato Correia, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), reforçou que a construção é um motor econômico, com R$ 680 bilhões em investimentos em 2025 e mais de 3 milhões de empregos formais. Correia enfatizou que o setor vai além dos números, uma vez que garante o direito à habitação e viabiliza a infraestrutura necessária ao país.
Claudio Hermolin, presidente do SindusconRio, afirmou que o evento é mais do que um encontro: trata-se de um movimento que une empresários, trabalhadores, acadêmicos e governo em uma visão comum de futuro.
Já Humberto Rangel, diretor executivo do Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada-Infraestrutura (Sinicon), alertou para o baixo nível do estoque de infraestrutura no Brasil e destacou a necessidade de investimentos consistentes para um crescimento sustentado do setor. A abertura contou ainda com pronunciamentos de Inês Magalhães, vice-presidente de Habitação da Caixa, Osmar Lima, secretário de Desenvolvimento Econômico da Prefeitura do Rio de Janeiro, e Nicola Miccione, secretário da Casa Civil do Rio de Janeiro.
No segundo dia do Rio Construção Summit 2025, o Píer Mauá, no Rio de Janeiro, foi palco de debates estratégicos com especialistas nacionais e internacionais, que se reuniram para discutir o futuro das cidades e da indústria da construção. A programação reforçou o papel do setor como um motor de transformação econômica e social.
O último dia de programação mostrou a visão de futuro do setor, que deve receber R$ 189,1 bilhões em investimentos até 2026, com discussões sobre os impactos da transformação digital, as perspectivas do Novo PAC e a premiação das melhores iniciativas de sustentabilidade do estado.
Com informações do Rio Construção Summit