A falta ou alto custo das matérias-primas continua a prejudicar o segmento, liderando o ranking de principais problemas pelo sexto trimestre consecutivo. A informação é da Sondagem da Indústria da Construção, referente ao mês de dezembro de 2021, realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), com o apoio da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).
Entretanto, o estudo aponta que o percentual de empresas afetadas caiu 9,8 pontos percentuais na comparação com o primeiro trimestre de 2021 e 6,9 pontos percentuais apenas no quarto trimestre do ano, indicando que o problema começa a ceder entre os principais problemas da construção.
Além disso, com o aperto da política monetária cresce a preocupação com as taxas de juros elevadas, que atinge 21,3% das empresas no quarto trimestre de 2021, um crescimento de 11,6 pontos percentuais na comparação com o segundo trimestre do ano.
Já o índice de confiança do empresário da Construção permanece elevado. Da mesma forma, os empresários da construção seguem com expectativas otimistas. De acordo com o levantamento, em dezembro, a atividade na indústria da construção recuou pelo segundo mês consecutivo – movimento normal para o último mês de cada ano. No entanto, a construção teve o menor recuo para o mês desde 2010.
O índice do nível de atividade ficou em 48,2 pontos, abaixo da linha divisória dos 50 pontos, que separa aumento de queda do nível de atividade. Isso demonstra queda do nível de atividade em dezembro. O índice, entretanto, é o melhor para o mês de dezembro desde 2010 (que havia ficado em 50,5 pontos).
O emprego, de forma semelhante, também recuou. O índice do número de empregados ficou em 48,6 pontos, abaixo da linha divisória que separa aumento da queda do emprego, indicando recuo do número de empregados em dezembro frente a novembro. Porém, é o menor recuo para dezembro desde o início da série histórica do índice, em 2011.
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Matéria publicada na Agência CBIC