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Tarcísio de Freitas apresenta panorama de infraestrutura de São Paulo ao Fórum Nacional da Indústria

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, apresentou às associações da indústria iniciativas e investimentos no estado, que representa cerca de 30% da produção industrial brasileira. A primeira reunião do ano do Fórum Nacional da Indústria (FNI) aconteceu no dia 20 de março, no escritório da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em São Paulo. A engenheira Íria Doniak, presidente executiva da Abcic, esteve presente na reunião. 

Segundo Tarcísio de Freitas, o governo quer realizar o diagnóstico e prognóstico de três grandes desafios: adensamento da cadeia produtiva; substituição de importações; e atração de investimentos.

“Para o diagnóstico, estamos avaliando o número e porte das empresas, a massa salarial, o que temos de pessoal ocupado, quais são os temas transversais, como energia, qualificação profissional, segurança e tecnologia”, afirmou.

O governador detalhou as ações para modernizar a máquina pública e atrair investimentos privados. A iniciativa diminuiu custeio com a reforma administrativa e tem um conjunto de ações, incluindo um programa de parcerias público-privadas.  

“Investimos pesado em infraestrutura, como ampliação da Rodovia Bandeirantes para melhorar acesso ao Porto de Santos, que é o maior porto do Hemisfério Sul. Também houve redução de autarquias e concessões para iniciativa privada. Temos a privatização da Sabesp, que recebeu R$ 68 milhões de investimento para universalização até 2029”, exemplificou.

Prioridades da indústria em 2025 
A reunião do FNI, coordenada pelo presidente da CNI, Ricardo Alban, também discutiu sobre a Reforma Tributária, a Sustainable Business COP30 (SB COP) e a exploração da Margem Equatorial. Participaram, como convidados, o Conselheiro Emérito da CNI Armando Monteiro; o chair da SB COP, Ricardo Mussa; e o gerente geral de Portfólio, Estratégia e Negócios da Petrobras, Rogerio Soares Cunha.  

O presidente da CNI destacou as prioridades para o primeiro semestre, em especial a regulamentação da reforma tributária sobre consumo e o pacote fiscal. Sobre a COP30, Alban destacou a importância da SB COP, movimento lançado pelo setor produtivo para engajar e reforçar a representação empresarial nas conferências do clima.

“Nunca tivemos uma voz formal, um canal efetivo, para o setor privado ser proativo e construtivo nas discussões climáticas da COP. Pensamos nessa estrutura semelhante ao B20, o que foi aceito pelo presidente da República”, lembrou Ricardo Alban. 

Para o segundo semestre, a COP30 deve dominar parte das discussões do setor industrial. À frente do grupo empresarial SB COP, o empresário Ricardo Mussa traz a experiência do ano passado como líder da força-tarefa de transição energética e clima do B20 Brasil. 

“Ter um espaço para o setor empresarial é muito bom, é uma oportunidade. A COP será um palco importante para o Brasil. Somos parte da solução, enquanto muitos países são parte do problema”, defendeu. 

Segundo Mussa, a missão principal do grupo será entregar três recomendações estratégicas para os governos que negociam na COP30, além de uma iniciativa por força-tarefa. A CNI também convidou congêneres, que são as entidades representativas do setor industrial e empresarial de outros países, para apoiar e supervisionar esse trabalho.

Matéria publicada na Agência Nacional da Indústria

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